Está na Folha de São Paulo de hoje:
Lula vai dar novo reajuste a benefício do Bolsa Família
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu conceder um reajuste aos benefícios do Bolsa Família ainda neste ano. A tendência é dar um aumento acima da inflação acumulada desde o último reajuste, em julho do ano passado. Segundo apurou a Folha, há três cenários em estudo no governo. O primeiro é oferecer de uma só vez a inflação acumulada desde julho do ano passado mais a previsão de inflação para o ano que vem. O valor médio do benefício, hoje em R$ 85, poderia ser reajustado para ao menos R$ 95. No segundo cenário, o reajuste do Bolsa Família seria atrelado a outro indicador econômico, como o salário mínimo. O aumento não ficaria vinculado ao indicador de inflação, que tem apresentado tendência de queda. Nos últimos 12 meses, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado é de 5,20%. O IPCA é o indicador oficial da inflação. A Folha apurou que o presidente já se comprometeu com o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, a repor, pelo menos, a inflação desde o último reajuste. No terceiro cenário, Lula daria em julho ou agosto deste ano o reajuste relativo aos últimos 12 meses de inflação e faria outro reajuste em julho ou agosto do ano que vem, já no início da campanha eleitoral. Por ora, a tendência de Lula é optar pelo primeiro cenário, que permitiria oferecer um reajuste com adiantamento de inflação futura, ajudando a aquecer a economia e antecipando recursos aos mais pobres. Também seria o mais vantajoso politicamente. Nesse cenário, para amenizar eventuais críticas da oposição, o Planalto teria na manga o discurso de que antecipou o reajuste para evitar uma nova ampliação do benefício no ano eleitoral. Tal ampliação, se feita em 2010, poderia ser alvo de ações judiciais de partidos da oposição contra o governo.
Particularmente, sou contra esta forma de auxílio aos pobres deste país. Acho que ao pobre tem que ser garantida educação, saúde, programas sociais de inclusão (e não de puro assistencialismo), casinhas da Cohab, MAS NÃO um dinheirinho mensal que os torna cada vez mais acomodados. Vocês sabiam que tem gente por ai, que não aceita emprego de carteira assinada para não perde o Bolsa Família? Um a-b-s-u-r-d-o que, no entanto, vem garantindo ao ilustre presidente metalúrgico de nove dedos, índices elevados de aceitação popular (blerg). Ninguém vai querer abrir mão do Bolsa Família, uma grande estratégia política para se manter no poder. Assim como nenhum outro gestor público catarinense, que queira chegar a governador, vai ser louco de se desfazer dos comitês eleitorais, mas comumente chamados de Secretarias de Desenvolvimento Regional, que são 36 espalhadas pelo Estado, cercando bem o eleitor.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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